Sempre
que se fala sobre a atual crise imigratória, aparecem aqueles (minoria,
frise-se) desinformados pela mídia politicamente correta dominante rotulando a
direita de raivosa e xenofóbica. Isso se dá ou pela falta de percepção da
realidade mundial ou pela desinformação. Mas há também quem se utilize de
argumentos sabidamente falaciosos para tentar encobrir intencionalmente a
realidade dos fatos (Nisso, a esquerda é expert).
Sim,
é doloroso e chocante ver o sofrimento de pessoas, especialmente crianças, que
são obrigadas a abandonar, de forma desumana, sua pátria, deixando para trás
sua história e sua dignidade devido à ânsia diabólica do Estado Islâmico em
dominar o mundo. O ocidente tem sua parcela de culpa nisso? Sim, uma vez que
suas grandes potências ignoraram o crescente perigo que o extremismo islâmico
representava e representa para o mundo. Aliás, como têm feito com o comunismo.
Os EUA, então, deixaram um enorme vácuo quando o esquerdista Obama retirou as tropas do Iraque e do Afeganistão. Deixou o caminho livre para o surgimento, crescimento e fortalecimento do aterrorizante ISIS. Importante destacar que a esquerda mundial tem sido a grande difusora da islamização.
A responsabilidade do ocidente não para por ai, pois uma vez instalado o crescente caos imigratório, toda medida de acolhimento aos refugiados deve ser cautelosa e temporária, até que a situação seja normalizada e essas pessoas voltem ao seu país de origem. E é aí que está a responsabilidade do ocidente: pacificar as áreas de conflito, destruindo os radicais islâmicos e suas células. Ok! Mas e a questão da soberania? Esqueça, esse passou a ser um problema mundial, pois, da mesma forma que esses refugiados têm o direito de viver e criar seus filhos no país de origem e conforme sua cultura, os ocidentais têm o direito de preservar sua cultura e seu espaço.
Mas por que o
acolhimento aos refugiados deve ser cauteloso e por que o ocidente deve intervir?
Há
notícias que dão conta de que militantes do Estado Islâmico têm entrado na
Europa sob a capa de refugiados. O Jornal britânico Sunday Express noticiou
ontem, 7 de setembro de 2015, que mais de 4.000 combatentes do EI já teriam
conseguido entrar na Europa. Ao jornal, um agente do Estado Islâmico afirmou: “Nós queremos estabelecer o califado não
somente na Síria, mas também no mundo inteiro”.
Temos visto do que eles são capazes e não devemos
subestimá-los. Isso seria a destruição dos nossos valores ocidentais. O que nos
garante que essa onda de imigração em massa não tenha sido planejada e
calculada por esses agentes justamente para infiltrar seus militantes entre os
refugiados para iniciar um processo de conflito e dominação do ocidente? Para
quem duvida, o tempo dirá.
Sobre isso, o diretor do Instituto russo de Estudos Políticos Aplicados,
Grigory Dobromelov disse que, segundo ele, a atual crise migratória na Europa é
um fenômeno artificial:
“A situação no Oriente Médio não piorou durante os últimos meses tão
radicalmente para que na fronteira com a União Europeia se concentrasse tal
número de refugiados. É absolutamente óbvio que esta crise é artificial. É
absolutamente óbvio que o problema é exagerado e hipertrofiado. É absolutamente
óbvio que atrás disso está uma disposição geopolítica séria”.
O jornal francês Le Monde afirma que a França
já cogita atacar grupo Estado Islâmico na Síria. ‘Atualmente,
a França restringe sua operação militar ao Iraque, mas a cúpula da Defesa
parece cada vez mais convencida de que a ação é inócua se não tiver como alvo o
centro das operações jihadistas. Um general ouvido pelo jornal afirma que é a
na Síria que o autoproclamado califado "treina seus combatentes, pilota
sua propaganda e organiza suas finanças".’ Estariam acordando, enfim?
Nesse
contexto, faz-se mister levantar o seguinte questionamento: Por
que os imigrantes não são acolhidos por países árabes-mulçumanos, como
na Arábia Saudita, Kuwait, Bahrein, Emirados Árabes, entre outros, países
com idioma e cultura totalmente compatíveis com a desses refugiados? Por que a
fuga em massa está sendo direcionada para países ocidentais, com valores,
língua e cultura totalmente diferentes?
Pois bem, como bem disse Marcus Vinicius Motta: “trata-se de uma espécie
de colonização cultural e demográfica” pacífica, pois com o auxílio da “imprensa,
de ONGs, da esquerda mundial e o cidadão-médio impressionável, a Europa será
dominada pelos muçulmanos sem estes darem um tiro sequer”.
E por que a medida de
acolhimento aos refugiados deve ser temporária, devendo estes retornar aos seus
países de origem tão logo se consiga a pacificação?
Por
uma questão cultural. Sempre haverá um imenso choque cultural causador de
conflitos, pois sempre há grupos mais radicais que em vez de tentarem
se adaptar aos costumes locais, passam a impor sua cultura, como ocorreu na
Suíça, por exemplo, onde exigiram a retirada da cruz da bandeira nacional.
Ah! Mas
extremistas são minoria, não podemos generalizar; a maioria de mulçumanos é
pacífica, dizem. Sim, mas por que a maioria pacífica se omite? Brigitte Gabriel, em sábia
resposta dada à muçulmana Saba Ahmed, que
sugeriu que os muçulmanos estavam sendo injustamente generalizados, disse-lhe: na Alemanha
Nazista, na China de Mao, na URSS de Stalin, etc., a maioria da população era
formada por pessoas pacíficas, mas a maioria pacífica foi irrelevante, os
tiranos não deixaram de promover verdadeiros genocídios. Saba era a única
representante da “maioria pacífica” e estava mais preocupada com a não
generalização do que em apontar soluções.
Pensem na seguinte situação
hipotética: um alemão, durante o nazismo, chega para um judeu trancafiado em um
campo de concentração e diz: - Nem todos os alemães são maus. Eu, por exemplo,
faço parte da maioria pacífica.
So what? Em que isso mudaria a
condição sub-humana a qual o judeu fora submetido?
Permitam-me
fazer uma analogia: o Brasil é formado por uma maioria pacífica sob o domínio
de uma minoria tirânica; a maioria pacífica omissa tem sido irrelevante. Basta
observar que 93% dos brasileiros são contra o governo petista, porém nem todos
os insatisfeitos saem às ruas para protestar. Não adianta apenas dizer que faz
parte da maioria discordante, é preciso tomar uma atitude, afinal, quando os
bons se calam, os maus triunfam.
Assim, imperioso destacar uma frase de valor inquestionável
atribuída a Martin Luther King, que diz: “O
que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. Pois bem, o silêncio
(omissão) da maioria pacífica muçulmana é irrelevante.
Portanto, meus caros, é cediço que este é um tema extremamente
complexo e deve ser tratado com a seriedade que a discussão exige. Não me venham
com rótulos fabricados pela ditadura do politicamente correto; tampouco me
venham com argumentos “ad misericordiam”. Apontem-me soluções concretas com
argumentos sólidos e objetivos.
Como diz o Professor Olavo de Carvalho: “Moderação
na defesa da verdade é serviço prestado à mentira”.
Patrícia
Patrícia